Estamos em meio a uma guerra de vacinas no Brasil. Como mote de disputa antecipada para presidente em 2022 entre Bolsonaro e Dória. Com o demente eleito em 2018 a pretender roubar a primazia da vacina, tomando conta do mercado que chamou de gripezinha e a exigir termo de responsabilidade dos vacinados, para eles não jogarem a culpa sobre seus ombros se não der certo. Brincando com a morte. O que obriga o Supremo Tribunal Federal a se investir na posição de tutor do Bolsonaro barrando todas suas medidas loucas e despropositadas, como desonerar do imposto de importação revólveres e pistolas e taxando livros e instrumentos musicais – tudo contra a cultura! Já que não pode tutelar a imbecilidade do povo brasileiro que votou embevecida no chamado mito, que nos comanda sob a ação de refluxos, surtos, destemperos e marcha soldado que envergonham quem outrora já fez bom juízo do Brasil. Só gargalhando de nervoso diante da disputa acirrada pela presidência da Câmara dos Deputados e do Senado, equivalendo a um jogo de pôquer num cassino surreal como sempre foi o Brasil, não se sabendo quem tem jogo nas mãos para levar a melhor com todos procurando blefar. A maioria desses representantes do povo com várias acusações de corrupção nas costas, forjando até pesquisa eleitoral para se eleger, os mesmos que mandaram a Dilma passear mais cedo pelo singelo e delicado motivo de pedaladas fiscais. Enquanto Rodrigo Maia tranca a pauta de mais de 50 pedidos de impeachment de Bolsonaro por razões das mais variadas possíveis, e Lula é mantido preso em liberdade, impedido de exercer seus direitos políticos e de se candidatar a presidente, já que o Poder Judiciário não tem a coragem de desmoralizar o ex-juiz Moro anulando as sentenças que crivaram Lula de falsas evidências de corrupção. Somente para manter a aura da operação Lava-Jato, paradigma que ainda atesta a dignidade e a ética de quem a defende. Em tremendo contraste com o povo brasileiro que elegeu o governo Bolsonaro, de onde saem pelo ladrão milicianos, rachadinhas, fake news, campanhas em favor da ditadura, interferência na Polícia Federal para livrar o filho zero um da cadeia, compra de apoio no Congresso, e um monte de patifarias na queima do meio ambiente e da inteligência em nível nacional.