Como comemorar a passagem para o Ano Novo e esquecer o ano velho, se a Humanidade ainda não superou a fase de administrar suas diferenças e divergências sem necessidade de fazer guerra e destruir seu oponente?
A Rússia de Putin elegeu a Ucrânia como seu instrumento para fazer frente à Europa Ocidental e aos Estados Unidos e se fazer respeitar, como Senhora Rússia de todos os Czares, destruindo a Ucrânia, pouco a pouco, dia após dia. Israel elegeu o povo palestino como seu instrumento para se tornar o Senhor da Terra Prometida e esmagar os grupos terroristas, que ameaçam sua sobrevivência, pouco a pouco, dia após dia. Trump, eleito, só pensa em expulsar os imigrantes, legais ou não, voltado para a supremacia branca e isolamento dos Estados Unidos, na contramão da globalização inevitável do planeta. Maduro, realizado como ditador soberano da Venezuela, não pensa em outra vida e ainda não teme acabar como o ditador Assad da Síria, asilado na Rússia, para escapar das mãos justiceiras do povo, de quem já foi carrasco.
Como brindar com champanhe o Ano Velho ser jogado na lata de lixo baseado numa esperança que equivale a um bilhete de loteria? Salvo se a esperança for fortalecida e ganhar foro de reconstrução de vida, sem precisar eleger desafetos para se tornar senhor de sua vida, arcando com as consequências de suas decisões. Caso contrário, sempre despejará sobre o ombro dos outros o que lhe compete fazer.
O equilíbrio entre o novo e o velho. Faça uso das tâmaras, provando o dulçor que faz bem à saúde, e não encontrado no açúcar. E venha até os dias de hoje, temperando seu clima de absoluta impaciência com as aberrações da Natureza e as incoerências da História, pois quem sabe faz a hora e não espera acontecer.
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