Será que um vice-presidente da República poderia imaginar, aos 79 anos, ter de se submeter a um teste de DNA, coagido por uma professora aposentada de 56 anos que busca na Justiça o reconhecimento de sua paternidade? Depois de tudo que José Alencar sofreu com o câncer em série que vorazmente pretendia destruir seu organismo. Seria a hora mais adequada para encostar o vice-presidente na parede? No início da década de 50, a fecundação ocorreu no útero de uma enfermeira de um hospital em Caratinga, fruto de um relacionamento, de que tipo ninguém sabe. Zé Alencar ainda se lembra de ter frequentado a zona boêmia de Caratinga e quem sabe se não conheceu a mãe de Rosemary numa noitada: “Se fosse assim, todo mundo que foi à zona um dia pode ser pai!”. Francamente, o homem é igual em qualquer parte. Se apareceu um filho, só pode ser de outro e a mãe é da zona! Se ela não era mulher só de um homem, por que, cargas d’água, o filho haveria de ser dele? Contudo, se Rosemary for de fato sua filha, Zé a receberá de braços abertos!