O governador de Nova York foi obrigado a renunciar ao seu mandato por ter se trancado num hotel com uma prostituta, de idade próxima à sua primogênita, às vésperas do Dia dos Namorados, contratada numa das agências mais caras do ramo, freguês antigo que era – desde os tempos em que empreendeu uma cruzada contra o lenocínio e a lavagem de dinheiro, que o guindou ao sucesso e o fez político. À esposa, coube o pior papel. Aceitá-lo de volta, em humilhante exposição ao seu lado, no discurso de despedida em que os eleitores ficaram no adeus. Quando o que se esperava, diante do vigor erótico extraconjugal, era mandá-lo pastar. Hillary Clinton está fazendo escola e o falso moralismo americano conseguiu que as mulheres traíssem as feministas. É uma vitória do homem.