Já ingressam no crime com sentimento de ódio pelas vítimas. Não adiantou o casal entregar carro, dinheiro, cartões e celulares. Nem baixar a cabeça, pensar em fugir, um movimento brusco, sequer sinal de polícia. Se vêm de famílias completamente desestruturadas, sem educação ou orientação, sem um mínimo valor por preservar, matar sem culpa ou arrependimento não satisfaz. O que dá prazer é a extrema crueldade de jogar o casal da Avenida Niemeyer, de uma altura de cerca de 20 andares, para se esborrachar na pedreira em direção ao mar. Escaparam porque Deus colocou árvores e pedregulhos no meio do caminho, que barraram a queda e os salvaram. Mas os 4 sanguinários não escaparam do tribunal do tráfico da Rocinha, que preferiu entregá-los à polícia, não sem antes carimbá-los com barras de ferro numa sessãozinha básica de tortura. Por terem prejudicado o comércio de drogas ao atraírem o policiamento para a comunidade. Se a moda pega, os traficantes podem se transformar em agentes da lei, pondo no lugar de nossa Justiça lenta e ineficiente, uma justiça rápida, segura e sem direito a recursos, bem ao agrado do que o povão deseja. Desde que se mantenha as drogas em mãos de quem tem tradição no mercado.
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