Para vencer a crise, que avança como um tsunami do 1º Mundo, Lula incentiva a população a consumir, ainda mais com a proximidade do Natal, a ponto de ter baixado o imposto de renda e facilitado a venda de automóveis e, de quebra, agradado a classe média. A oposição fica irada porque lhe rouba uma das bandeiras – diminuição da carga tributária; na posição ingrata de defender que o Brasil caia na real e limpe essa imagem de país perdulário, sempre no caminho de zelar por cada real gasto, a ponto de retrair o impulso para investir e aproximar perigosamente o espírito da recessão. Quando a política econômica neoliberal de Lula, em continuidade à empregada por FHC, começou a se distinguir dos tucanos, com um cunho marcadamente social e redistribuidor de renda, a partir do enraizamento do Bolsa Família na nossa sociedade e dos aumentos vigorosos no salário mínimo. O consumo familiar das classes C e D culminou por impulsionar o crescimento econômico e o nível de emprego. Se Serra quiser substituir Lula em 2010, terá que aposentar o idioma economês, que é o seu forte, e provar que a influência de seu pai feirante não foi em vão.
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