O palerma do tucano Mário Couto disse que renunciaria a seu mandato de senador se José Dirceu ficasse ao menos um dia na cadeia. Muitos outros disseram que o julgamento iria acabar numa bela pizza. Não acreditavam no poder do justiceiro Joaquim Barbosa. Que ele fosse capaz de, no decreto de prisão, não especificar se a sentença era em regime fechado ou semiaberto. Intencionalmente, faturando o 15 de novembro e o fim de semana em que os mensaleiros ficaram enjaulados, para se consagrar no seio dos que pediam vingança. Deixou pistas de suas chicanas ao encerrar a última sessão sem declarar as condenações, não detalhando todas as suas especificidades. Reza-se para que peça baixa da elite do Supremo Tribunal e concorra a governador do Rio de Janeiro, que já desponta com uma seleção de candidatos corruptos de invejar. Livre da blindagem de juiz supremo, ficará exposto a um cipoal de denúncias em veiculação na internet, sem poder perder a calma. Vai ter que se despir de seu ar arrogante e enfrentar as feras no asfalto e na subida dos morros. Sua coluna sentirá o peso do seu desprezo pelos enfermos, salvo se restringir-se à roda da alta burguesia.
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