A morte do pedreiro pedófilo – que matou com golpes de enxada 6 garotos, depois de estuprá-los, revoltando suas mães com a decisão do Juiz Luiz Carlos de Miranda, que concedera liberdade a esse infeliz desnaturado. Enquanto o ministro Peluso, do Supremo Tribunal, declara falência do sistema prisional brasileiro, a população respira aliviada. Se a morte do pedófilo em sua cela aproxima o Estado da lei da selva, pior do que um criminoso solto nas ruas é o que apresenta distúrbio mental, agindo por conta de vozes que ouve dentro de sua cabeça – é a licença para matar. Se aproxima dos tempos da masmorra deixar um preso com perfil de psicopata detido numa delegacia, ao invés de num hospital psiquiátrico de custódia, não existe ex-estuprador para o cidadão, bem como se a suspeita da pedofilia na Igreja se origina do celibato. O povo deseja que se isolem esses monstros da sociedade, estejam onde estiverem. Senão, restar-nos-á o sinal da cruz, quando pusermos os pés fora de casa.