Jobim mostrou ser um expert em recolhimento de corpos em alto-mar, como ministro da Defesa. Depende da integridade do abdômen. Se estiver aberto, rasgado pelo avião no desastre, dificilmente o cadáver retorna à superfície do mar. Agora, se o abdômen permanecer íntegro, há chances de o corpo boiar a partir de 48 horas após o acidente, o tempo necessário para formar gases e elevá-lo à superfície. O que não é uma regra. Há casos em que só voltam 6 dias depois. Assim sendo, o Ministério da Defesa informa: serão recolhidos apenas os que boiarem. Se não fosse por um pequeno detalhe: a costa de Pernambuco é infestada de tubarões. Jobim foi curto e grosso. Em suma, as famílias das vítimas devem ir se preparando: não haverá restos mortais.