Marco Aurélio Garcia, coordenador do programa de governo de Dilma, irritou a oposição quando previu o fim melancólico da carreira de Serra já no primeiro turno, em virtude de ele estar se dirigindo em desabalada corrida para a goela da direita mais raivosa, afastando-se do povo, na má companhia do Indio e dos demos. O troco dos tucanos veio no Aurélio, aloprado de direita que defende o governo do Irã que apedreja mulheres e condena jornalistas à prisão, protege o Chávez, é embaixador das FARC e ainda abriga Collor em suas linhas. Lula radicalizou justamente no Rio Grande do Sul e acusou a direita, personificada na elite, de tentar dar um golpe a cada 24 horas na democracia de seus 8 anos de governo, da mesma forma que no tempo em que mataram Getúlio Vargas e obrigaram Jango a renunciar. De agora em diante, Lula dará preferência a estar nas ruas conversando com o povo brasileiro, em vez de no gabinete lendo os jornais que saem das entranhas da elite.