Eu te amo,
e quando versejo,
é teu nome que eu chamo,
é teu corpo que eu vejo.
Não consigo esconder
o sentimento,
por isso que vivo
– e revivo –
esse tormento.
Por isso me inflamo
e choro.
Por isso me engano
e coro.
Minhas faces rubras
só de pensar
no que desejo fazer
ao te ver chegar.
Eu te amo
e não te esqueço,
por isso reclamo
que não mereço
esse teu ar blasé,
essa indiferença.
Será que você não vê?
Já virou uma crença.
É muito mais que uma fé,
já é teimosia,
e se me mantenho de pé
agradeço à poesia!