A proposta da Dra. Gillian Mckeith é mostrar ao leitor que a ansiedade afeta drasticamente a alimentação das pessoas, quando é preciso que cada um acredite e goste de si mesmo, além de aprender a comer direito. Se chegado a chope, barrigão. Se chegada à sobremesa, boquinha doce. Se à pizza, glutão. Se à abundância de carne, o culto às gordurinhas. Se ao uísque, o porre fino no lugar do esporte fino. Se ao vinho, sua alteza. Se às batatinhas fritas, a compulsão. Se arroz com feijão, a pobreza em consagração absoluta com a família e a cooptação dos filhos à tradição. Ao macarrão, as glórias de se entupir até o cu fazer bico. Aos sorvetes, mais do que refrescar, empapuçam e lambuzam. Repare no sujeito magro porque ele nunca se excede. Quanto ao comilão, os olhos saltam da órbita, a overdose explicita o vício, as frustrações se afundam na comida, o prazer é maior do que se tirado de sua mulher porque você come muito mais gostoso. Com o sabor mais apurado.