Dois fatos antípodas marcaram a sequência da posse de Lula. O moleque do Bolsonaro devolveu o Palácio do Planalto com as portas trancadas, precisando de um chaveiro para abri-las, como se ele fosse seu dono e a refletir o seu caráter de bandido, de baixo nível e de uma pessoa suja. Portas fechadas a significar que nunca quis portas abertas em seu governo, tudo em sigilo. Nunca quis entregar o poder e sim permanecer como ditador. Completamente diferente da investidura do ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos e da Cidadania, em fortíssimo discurso consubstanciando em” vocês existem e são valiosos para nós”, o que tem sido negado a trabalhadores, mulheres, aos pretos e pretas, aos povos indígenas, ao grupo LGBTQIA+, pessoas em situação de rua, idosas, com deficiência, anistiados e seus filhos, companheiras empregadas domésticas, às vítimas da violência, da fome e da falta de moradia, todos os que sofrem com a falta de acesso à saúde e de transporte, a quem tem seus direitos violados. Em evidência um país que procurará pôr a vida e a dignidade de seus cidadãos em primeiro lugar. O oposto do anterior, que deixou morrer milhares de vítimas de Covid para justificar a teoria de imunidade de rebanho para o bem da economia.