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VOTAR NULO É REDUZIR A ZERO SUA CONSCIÊNCIA E REVELAR QUE SUA CAPACIDADE DE DECIDIR É NULA

A pior coisa que existe é o sujeito ser indeciso. Não saber qual atitude exercer e ficar ruminando. Vai sofrer as consequências mais adiante, se pecar pela omissão. Se não tomar partido com medo de adotar uma certeza que pode redundar num erro crasso no porvir. Se face às baixarias a torto e a direito, o melhor seria subir no muro e não se agregar a uma das torcidas, quando votar é utilizar sua capacidade de julgamento e não fugir à responsabilidade que decidirá o destino do país pelos próximos 4 anos. Ainda mais em se tratando do mandatário máximo do país. Se votar nulo, o vencedor é quem se beneficia. É isso que você quer? Vai dizer que tanto faz como mal o fez Marina? Marina, que está sendo aliciada pelo PSDB para se candidatar a prefeito de São Paulo, numa tentativa suja de cooptar o discurso verde à falta de convicção ambiental e de programa de governo do Serra. Que, sem o menor pudor, promete desmatamento zero na região amazônica, quando é apoiado pelos ruralistas e sócios ocultos responsáveis por queimadas. A neutralidade é fatal quando a ressurgência do pior ameaça recair sobre nossas cabeças. Não adianta depois reclamar do resultado se o peso da indecisão prevalecer sobre sua personalidade, que reage de forma autista em virtude do amplo panorama político com inúmeras possibilidades assomar à sua frente e o apequenar. Saindo pela tangente diante da pressão insuportável. A você o jogo não interessa porque gostaria de adversários de mais alto nível, que não existem no Brasil e em lugar nenhum no mundo. Quem você se julga para não ter o direito de errar? Embora o seu voto valha tanto quanto o de outro qualquer, é o seu livre livre-arbítrio que está em jogo. Só se aprende errando.

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Antonio Carlos Gaio:
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