A felicidade não é constante; não vem para ficar. Por tudo ser transitório. Por estarmos sujeitos a altos, baixos e médios, que fazem parte da vida. Por tudo se encontrar em movimento e a vida não ser estática. E por não termos controle de absolutamente nada. O que não quer dizer que não pensemos em nosso destino para arregaçar as mangas. Livres das amarras com o passado, pois felicidade não combina com saudosismo; só melancolia. Mas se o invadir o medo de não saber o que irá acontecer consigo no dia seguinte, falece a vontade de progredir. Há que encontrar lucidez no discernimento para você se conhecer melhor e aumentar as chances de a felicidade esbarrar em ti. Todavia, discernimento demais o coloca no seguinte dilema: ou vou pro mundo e dou uma volta maior ou me meto numa caverna.